26 de abril de 2011



...Tenho um instinto só meu.
Gosto de viver assim, sem limites,
fazendo a vida se moldar em mim.
Brinco com o tempo, contrariando sua exatidão.
Nada pode ser sério demais.
Sigo os ponteiros do meu coração.
Sou de um jeito exagerado.
Sou o espanto por não ter na fala a pausa precisa.
Sou borboleta arisca, que arrisca,
a espera da flor mais bela.
Sou a cada minuto, a sugestão de um momento.
Sou sentimento, apego, carinho, a falta.
Por quanto tempo eu viver,
seguirei achando que ainda não amei o suficiente.

Sou só eu mesma a todo instante...

(da)

Afagos na alma...

Rose

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